Expedição Rotas das Serras
Estimados
Amigos, vou tentar descrever nestas linhas tudo que aconteceu no maravilhoso
passeio às Serras da Região Sul entre os dias 18 e 30 de julho de 2019.
O Início
No dia 30 de
maio de 2019 o jovem Miguel Poeck, filho de Ana Paula e Hudson Poeck, irmão de
Davi Poeck, completou oito anos de idade. Nesta ocasião
pediu de presente de aniversário uma viagem de moto com seu pai e não um
pequeno passeio.
Começaram aí,
então, os preparativos para uma viagem a Capão Bonito-SP, para o evento do 3º
Encontro em Comemoração ao Dia do Motociclista Porthal Rastro da Serpente, que
ocorreria em 27 de julho de 2019.
Foram
convidados a fazerem parte desta aventura os motociclistas e avós Zezé e
Tiozão.
Então estariam
na estrada três gerações da mesma família, Zezé e Tiozão, Hudson e Miguel.
Eu já vinha
tentando programar uma viagem de moto para o mês de julho, primeiro para
Salvador, que não vingou, depois para a região das cidades históricas de Minas
Gerais, que também não deu certo.
Vendo a minha
frustração e vontade de fazer, também, o meu primeiro passeio de longa
distância, o Amigo Hudson me convidou a tomar parte nessa empreitada com eles.
O planejamento
seguia em frente, e os locais de visitação foram aumentando, sendo acrescidas
as cidades de Bombinhas-SC, Urubici-SC, ponto central para visitação de várias
serras e passeios e Praia Grande-SP.
Tudo
planejado, motos revisadas, equipamento de proteção pessoal e comunicação
adquiridos, agasalhos e afins separados, estava na hora de começar nossa
Aventura.
Os Expedicionários
O “comboio” contou com a seguinte configuração:
Ponteiro – Harley Davidson Heritage 2006 com 76.000km, conduzida por Augusto Pereira da Silva, o Tiozão (63) e Maria José Rodrigues da Silva, Zezé (58), moradores de Caldas Novas-GO.
Yamaha XT 660 Z Ténéré 2015 com 19.000km conduzida por Levindo Eduardo Sanders, Sanders (59), morador de Brasília-DF.
Ferrolho – BMW F 800 GS 2015 com 71.000km conduzida
por Hudson dos Santos Poeck, Hudson (39) e Miguel Rodrigues Poeck, Miguel (8),
moradores de Brasília-DF.
A Expedição
DIA 1 – 18 de julho quinta feira
A família do
Hudson já se encontrava em Caldas Novas, na casa dos pais da Ana Paula, Zezé e Tiozão.
Combinamos de nos encontrar na saída de Brasília, BR 040, em um dos quiosques de venda de água de coco.
O deslocamento para Caldas Novas teve início às 13:00h, chegando ao nosso destino às 17:30h, com uma parada na Lanchonete e Restaurante Brasília em Vianópolis-GO, para um lanche e hidratação.
Neste primeiro dia rodamos aproximadamente 320km.
Foi uma calorosa recepção, Zezé, Tiozão, Ana Paula, Miguel e Davi, todos ansiosos por nossa chegada.
Um bate papo, refrigerantes e uma cervejinha gelada completaram a noite.
DIA 2 – 19 de julho sexta feira
Dia de descontração e acertos finais para nossa viagem. Nosso QG é a casa do Tiozão e da Zezé, no Residencial Village, em Caldas Novas.
Acerto dos roteiros, motos abastecidas, bagagem nos alforges/baús e muita ansiedade por parte de todos.
O dia e a noite demoram a passar.
A Equipe de Apoio, formada pela Ana Paula e o Davi, já começa a trabalhar.
Contamos, também, com o apoio do Emerson, Amigo da Viúva, que se encarregou de colocar as fotos tiradas durante a expedição no Google Fotos.
DIA 3 – 20 de julho sábado
Partimos por volta das 06:45h, com destino previsto para Limeira-SP.
Saímos de Caldas Novas-GO, passamos por Marzagão-GO, Araguari-MG, Uberlândia-MG, Uberaba-MG, Ituverava-SP, Pioneiros-SP, São Joaquim da Barra-SP, Ribeirão Preto-SP, Cravinhos-SP, Porto Ferreira-SP, Pirassununga-SP, Leme-SP, Araras-SP, Limeira-SP, Piracicaba-SP, Capivari-SP, Cerquilho-SP, Tatuí-SP, Itapetininga-SP, chegando a Capão Bonito-SP.
Das 06:45h até as 19:15h, horário de chegada a Capão Bonito no Porthal Rastro da Serpente, rodamos aproximadamente 920Km, muito além do que estava previsto, que era o pernoite em Limeira.
Depois de um bom banho fomos matar nossa fome na Pizzaria Vitória, e como ninguém é de ferro, desceu uma saborosa e gelada Original, além de refrigerantes e sucos.
Barriga cheia, sede morta, hora do merecido descanso.
DIA 4 – 21 de julho domingo
A programação era iniciar o deslocamento às 08:00h, mas o tempo de vida útil da bateria da GS 800 havia chegado ao fim.
Com o apoio do estimado Irmão Betão Venturelli foi possível, mesmo no domingo, resolver o problema da troca da bateria.
Na oficina João Motos do nosso amigo Joãozinho, tinha uma Harley Davidson com problemas na roda traseira que, mais tarde, em outro encontro, ficamos sabendo tratar de problema no rolamento da roda.
Seguimos em sentido a Guapiara-SP, Apiaí-SP, Adrianópolis-PR, Tigre-PR, Bocaiuva do Sul-PR, chegando a Colombo-PR, região da Grande Curitiba por volta das 17:00h.
Rodamos neste dia aproximadamente 270km.
Durante todo o trajeto tivemos oportunidade de parar em vários mirantes e observar a maravilha da região que estávamos passando.
A serra é uma aventura extraordinária, o asfalto em perfeitas condições, bem sinalizada, peca um pouco no tocante a acostamentos, mas serra é serra.
Não podemos negar que foi um dia cansativo.
DIA 5 – 22 de julho segunda feira
Neste hotel tivemos o melhor café da manhã entre os hotéis em que ficamos hospedados. Uma fartura sem fim, uma variedade imensa, que se não tomar cuidado perde a “hora do ônibus”.
Saímos as 08:20h com destino a Bombinhas-SC. Seguimos pela BR 116 até a PR 410, entrada da Estrada da Graciosa. Fizemos o percurso e fomos para Morretes-SC, Matinhos-SC, onde pegamos um ferry boat, e Guaratuba-SC.
Fizemos uma parada no Recanto Colonial Dikas Beer, em Garuva-SC, local extremamente agradável, nem celular pega! Possui internet via rádio.
Seguimos em direção a Joinvile-SC, Barra Velha-SC, Balneário Camboriu-SC, Itapema-SC, Bombas-SC e Bombinhas-SC, chegando às 16:25h.
Neste dia rodamos cerca de 350km.
A Serra da Graciosa deveria ter seu nome trocado, deveria ser Serra Maravilhosa. Que local magnífico, a maioria do calçamento é de paralelepípedos, muito cuidado para não escorregar no capim que cresce entre as pedras.
Visual fantástico, fez falta uma filmadora no capacete.
Nosso ponto de apoio em Bombinhas foi nosso estimado Irmão Fink. Tanto o Fink quanto nosso outro Amigo de Florianópolis, Maia, nos alertaram para não acreditarmos no GPS quando chegássemos em Bombinhas, ele nos colocaria em uma rota de estrada de terra não conveniente para o trânsito, que seguíssemos a via principal que logo ele se ajustaria a um circuito melhor, o ideal.
E o que não
era para acontecer, aconteceu. Fomos para o local tido como zona vermelha. Mas
entre solavancos, poeira, cascalho, sustos, subidas e descidas, conseguimos
passar.
Nosso querido Amigo Fink já estava à nossa espera, com seu carisma, paz e tranquilidade, inerentes à sua pessoa. O risoto de frango já estava meio caminho andado, esperava apenas o sinal verde para terminar, o refrigerante e a cerveja estavam no ponto.
Muita conversa colocada em dia, e como chegamos um dia antes do previsto, alguma programação teve que ser ajustada, afinal somos Homens Livres e de Bons Costumes.
O Miguel se divertiu à bessa com o PS4 e a TV de 70 polegadas. Não sentiu o cansaço do dia e nem reclamou de sono...
DIA 6 – 23 de julho terça feira
Sem pressa para acordar, saboreamos um bom café da manhã e fizemos nossa primeira alteração na programação: decidimos passar em Florianópolis-SC.
Após os agradecimentos ao nosso querido Fink seguimos para Floripa, mas não sem levar conosco seis marmitas do delicioso risoto do jantar de ontem. Saímos às 10:00h e chegamos ao nosso destino às 12:00h. Rodamos aproximadamente 100km.
Nosso querido Amigo Maia, ainda militar da ativa da Aeronáutica, o ciumento e chantagista que nos fez alterar a programação inicial, nos aguardava na Base Aérea de Florianópolis.
Como a Ténéré estava apresentando problema de vibração no guidom, fui com ele a uma oficina enquanto os demais descansavam um pouco.
No final da tarde tivemos a grata satisfação de conhecer Simone, sua atual companheira de luta e rever nossa sobrinha Tati, Sargento Temporário da Aeronáutica.
O Maia constantemente fazia questão de dizer que não aceitava o fato de passarmos em Bombinhas e não chegarmos até Floripa, enxergava isso como uma afronta aos longos anos de amizade, não tivemos como não estar com ele.
Antes de dormir, um lanche reforçado regado a um saboroso café, sucos, refrigerantes e, claro, uma Amstel no ponto, uma boa conversa e um puxão de orelha por não termos seguido sua orientação sobre a rota a ser feita em Bombinhas; faz parte!
Após o café da
manhã, nos despedimos da Família Maia, agradecendo o carinho, a acolhida e todo
o apoio que nos foi prestado.
Seguimos às 08:30 com destino a Urubici-SC, chegando às 18:30, rodando 550km.
Nosso trajeto foi por São José-SC, Palhoça-SC, Imbituba-SC, Capivari de Baixo-SC, Tubarão-SC, Orleans-SC, Lauro Muller-SC, Guatá-SC, Bom Jardim da Serra-SC, São Joaquim-SC e Urubici-SC.
Neste dia fizemos a Serra do Rio do Rastro, entre Lauro Muller-SC e Bom Jardim da Serra-SC, muitas curvas fechadas, asfalto bom, sem acostamento e pouco trânsito. As nuvens estavam cobrindo a estrada pela qual passamos, dificultando nossa visão do mirante.
Seguimos às 08:30 com destino a Urubici-SC, chegando às 18:30, rodando 550km.
Nosso trajeto foi por São José-SC, Palhoça-SC, Imbituba-SC, Capivari de Baixo-SC, Tubarão-SC, Orleans-SC, Lauro Muller-SC, Guatá-SC, Bom Jardim da Serra-SC, São Joaquim-SC e Urubici-SC.
Neste dia fizemos a Serra do Rio do Rastro, entre Lauro Muller-SC e Bom Jardim da Serra-SC, muitas curvas fechadas, asfalto bom, sem acostamento e pouco trânsito. As nuvens estavam cobrindo a estrada pela qual passamos, dificultando nossa visão do mirante.
Quando chegamos em São Joaquim resolvemos seguir até a divisa com o Rio Grande do Sul. Como tinha um trecho de 12km de estrada de terra, o Tiozão achou melhor não sacrificar sua Harley Davidson, ficou nos aguardando enquanto tomava um chocolate quente, em companhia da Zezé.
Realmente o trecho de terra é estressante, muitas pedras e degraus, cascalho e alguns trechos bem escorregadios, mas valeu a viagem, chegamos até a divisa dos estados, na Ponte das Goiabeiras, sobre o Rio Pelotas, uma visão encantadora. O Miguel junto.
Seguimos então para nosso destino, Urubici. Já estava escuro quando chegamos, mesmo assim demos uma parada no mirante para contemplar a beleza do local, em seguida fomos ao Posto Serra Azul, tradicional ponto de encontro de motociclistas, a fim de “desacelerar” um pouco.
Nosso querido Amigo e Irmão Gilmar, e sua esposa Eliane, nos aguardavam ansiosamente.
Após guardarmos as motos, desequiparmo-nos, tirarmos o pó da viagem, um relaxante banho, todos bem à vontade, fizemos um brinde com uma “branquinha” para tirar o pó da garganta.
Eliane preparou uma saborosa pizza para aquela noite, conversamos sobre os passeios do dia seguinte, sobre a viagem que estávamos fazendo, sobre o encontro de junho em Canoas-RS com nossos outros Irmãos e tantos outros assuntos, sempre acompanhados por uma boa “gelada”.
Nesta noite, com quase todos em seus quartos prontos para dormir, uma pegadinha para o Tiozão: jornais colocados sob a Harley e um pouco de óleo de cozinha.
DIA 8 – 25 de julho quinta feira
Após o café da manhã, carinhosamente preparado pela nossa Cunhada Eliane começamos os preparativos para nossas aventuras do dia.
Neste momento o Tiozão percebeu o “vazamento de óleo” em sua moto. Depois de passado o susto e a preocupação inicial, muitas risadas e piadas, foi-lhe dito a verdade.
O acesso ao mirante do Morro da Igreja estava interditado devido a obras que estavam sendo realizadas pelo Batalhão de Engenharia do Exército na via de acesso ao Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Morro da Igreja (DTCEA-MDI). Gilmar, que é o atual Comandante do DTCEA-MDI, nos escoltou até o mirante.
O “teto” estava baixo, mal conseguíamos enxergar a 5 metros de distância, temperatura em torno de 10º com sensação térmica bem abaixo, mas valeu a subida até o mirante, fotos inéditas, pena que não tivemos contato com a neve.
No caminho de volta passamos na Cascata Véu da Noiva. Local privilegiado pela beleza natural. O acesso ao local é pago (R$ 5,00 por pessoa), mas muito limpo e organizado, possui restaurante e venda de lembranças no local. Na semana anterior uma frente fria castigou um pouco a vegetação do lugar.
Em seguida, de acordo com nossa programação, nos dirigimos à Serra do Corvo Branco. Na nossa chegada as nuvens não estavam cooperando, não queriam que víssemos a beleza do lugar.
Fizemos um lanche no quiosque, aliás que belezura de pastel e agregados, enquanto esperávamos o tempo melhorar. Não demorou muito e ele abriu um pouco. O Hudson perguntou se eu queria descer um pouco com a moto. De pouco em pouco, como quem não quer nada, chegamos ao final da serra.
Que aventura, tanto descer quanto subir, curvas de 180º, todas íngremes, asfalto, asfalto ruim, terra, costelas, lama, trechos secos, trechos úmidos, pedras, fomos e voltamos, e o Miguel colado no banco carona da moto do pai. Inesquecível!
De lá seguimos para a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes. Que beleza de local. Muita paz, harmonia, próprio para uma profunda reflexão. A entrada é franca, sendo solicitado apenas uma doação para a manutenção do lugar.
Ali conhecemos o Sr. Mazzaro (78) e sua esposa (76), vendedores de petiscos, sucos e café. Sr. Mazzaro faz questão de contar a todos a história de sua família, que teve 14 filhos (2 faleceram), 56 netos e 24 bisnetos. Uma de suas filhas é a proprietária do quiosque onde fomos atendidos na Serra do Corvo Branco. Saúde e vida longa ao Sr. Mazzaro e família.
Depois deste descanso e momento de reflexão nos dirigimos ao point dos motociclistas em Urubici, Posto Serra Azul, onde tomamos um "suko".
De volta à residência de nosso anfitrião Gilmar, realizado todo o “processo de descontaminação”, nossa cunhada Eliane nos preparou uma surpresa: uma bela carne de porco à pururuca e seus acompanhamentos, tudo feito em fogão à lenha. Uma delícia sem fim, acompanhada de uma excelente caipirinha.
Após o jantar veio o desafio: um jogo de poker. Jogamos eu, Gilmar e Tiozão. Como todo bom jogo de azar, apostas devem ser feitas senão perde o sentido do jogo, cacife definido em R$ 10,00. A brincadeira começou pouco após as 21:00h, se estendendo até as 3:30h do dia seguinte. Desnecessário dizer que o anfitrião limpou seus convidados.
Gilmar ainda insistiu conosco para ficarmos por mais um dia, que já estava tudo certo para assarmos uma costela na sexta-feira e nos dar a oportunidade de recuperar nosso prejuízo. Mas, infelizmente, tínhamos um calendário a cumprir.
Fomos dormir, eu e Tiozão, derrotados e cansados, porém felizes.
DIA 9 – 26 de julho sexta feira
Sem palavras para agradecer tudo o que o casal Gilmar e Eliane fizeram por nós, nos despedimos e começamos nosso retorno sentido Distrito Federal.
Começamos nosso deslocamento às 08:30h com destino a Colombo-PR, região da Grande Curitiba, ao Hotel Bela Vista, chegando às 18:30h, percorrendo 520km.
O nosso Guerreiro Miguel foi presenteado com um belo acessório para o banco da moto de seu pai. Agora sim, vamos até onde tiver que ir!
Fizemos o percurso contrário de nossa ida, sem passar em Floripa e Bombinhas. Neste dia o farol baixo da Ténéré queimou, me obrigando a andar com o farol alto.
Neste dia Zezé e Tiozão comemoraram seus 39 anos de casados. Fomos ao restaurante contíguo ao hotel, onde fizemos um brinde e comemos alguns petiscos.
Fizemos o percurso contrário de nossa ida, sem passar em Floripa e Bombinhas. Neste dia o farol baixo da Ténéré queimou, me obrigando a andar com o farol alto.
Neste dia Zezé e Tiozão comemoraram seus 39 anos de casados. Fomos ao restaurante contíguo ao hotel, onde fizemos um brinde e comemos alguns petiscos.
DIA 10 – 27 de julho sábado
Como dito anteriormente, o melhor café da manhã entre os hotéis em que ficamos hospedados.
Saímos às 08:30h com destino a Capão Bonito, chegando às 15:30h, rodando 270km, com hospedagem no Hotel Aquarius.
Novamente fizemos a Serra do Rastro da Serpente, agora em sentido contrário, muitas curvas, subidas, descidas e pontos de observação. O dia estava claro, possibilitando enxergar ao longe.
Como prometido ao querido Amigo e Irmão Betão, chegamos para a comemoração do 3º Encontro em Comemoração ao Dia do Motociclista Porthal Rastro da Serpente.
Betão, mais uma vez, conseguiu promover, fora de hora, o apoio de que necessitávamos, uma lampada H7 (R$ 38,00) para a Ténéré.
Festa bem organizada, animada, onde convivemos e interagimos com grupos de motociclistas da região e alguns mais distantes.
Betão estava com sua barraca ofertando o seu famoso Rojão, um churrasco de kafta tamanho gigante. Vendeu todo o seu estoque e depois, merecidamente, foi prestigiar o evento.Nesta oportunidade conhecemos o casal, muito simpático por sinal, Marino e Sílvia, Bodes do Asfalto e moradores da cidade de Tietê-SP. Ficaram encantados com a história das três gerações fazendo esta Expedição de moto.
Obrigado Betão pelo convite e a oportunidade de estarmos presentes em tão bela homenagem ao Dia do Motociclista.
DIA 11 – 28 de julho domingo
Entrando no
ritmo de “voltar para casa”, decidimos rodar no máximo 500km por dia, dormir
bem, pois estávamos passando por locais que havíamos passado em nossa vinda e o
cansaço já estava querendo “dominar” nosso corpo.
Tomamos o
nosso café da manhã, sem pressa, tivemos a oportunidade de conversar com as novas
amizades feitas no dia anterior, desejando a todos uma boa viagem de regresso
aos seus lares.
Aqui fizemos a segunda alteração em nosso projeto, não iríamos mais a Praia Grande-SP, resolvemos retornar aos nossos lares.
Aqui fizemos a segunda alteração em nosso projeto, não iríamos mais a Praia Grande-SP, resolvemos retornar aos nossos lares.
Saímos às 10:00h com destino a
Ribeirão Preto, chegando às 17:00h, rodando 430km. Ficamos hospedados no Monreale Hotel de
Ribeirão Preto, próximo ao famoso Pinguim.
À noite fomos, logicamente no
Pinguim, continuamos a comemoração pelos 39 anos de casamento da Zezé e Tiozão,
com chopp claro, escuro, refrigerantes, sucos e deliciosos petiscos. Noite
muito agradável.
DIA 12 – 29 de julho segunda feira
Nos preparamos
para sair às 08:00h, como combinado no dia anterior.
Seguimos para nosso QG em Caldas Novas, na casa de Zezé e Tiozão. Nossa viagem durou cerca de 6
horas e rodamos praticamente 490km, fazendo o percurso contrário de nossa ida.
Aquela Devassa gelada estava à nossa espera, nada mais que merecido.
À noite
saboreamos uma carne de sol e outros petiscos, conversamos sobre novos passeios,
como tudo correu bem nessa nossa empreitada e nas brincadeiras com o Tiozão e
sua Harley Davidson.
Laços de
Amizade e Respeito mais fortalecidos que nunca.
(incompleto)
DIA 13 – 30 de julho terça feira
Já com aquele
gostinho de estar em casa, nos despedimos dos Expedicionários de Caldas Novas.
Tomamos rumo a
Brasília, eu, Hudson e Miguel, às 11:00h, chegando às 15:00h, rodando
aproximadamente 310km.
Novamente uma
parada na Lanchonete e Restaurante Brasília em Vianópolis-GO, para um lanche.
Próximo a
Brasília a última despedida dos Expedicionários restantes, uma vez que nossos
destinos na Capital Federal eram distintos.
Cabe ressaltar
a surpresa que o Hudson e Miguel fizeram à Ana Paula em seu local de trabalho.
Após chegarmos
em casa e avisar a todos que tudo estava bem, descarregar toda a bagagem, tomar
aquele banho, hora de relaxar e contar histórias.
Homenagem ao Guerreiro
Não posso, ou
podemos, deixar de registrar uma homenagem especial ao verdadeiro Guerreiro
desta aventura: nosso querido filho, neto e sobrinho Miguel.
Mesmo com o
cansaço natural de tantos km rodados, com sua pouca idade, com os enjoos que
sentiu durante alguns trajetos nas serras, não pediu para sair, não “tocou o
sino”.
Havíamos
combinado uma senha para situações de emergência, essa senha não foi utilizada
pelo Miguel, está certo que em alguns momentos utilizou de outras formas de
comunicação, mas não pediu arrego.
Parabéns
Miguel, parabéns ao mais novo Guerreiro das Estradas!
Parabéns às três
gerações por fazerem história por onde passamos e o meu Muito Obrigado por
fazer parte deste momento inesquecível.
Está previsto para o ano que vem
o batismo de seu irmão Davi (6).
Comentários
Estimados Amigos, conforme pôde ser observado por todos,
fomos e voltamos com a Graça do Criador. Uma viagem espetacular, muita
descontração, oportunidade de rever velhos e queridos Amigos e Irmãos, visitar
e conhecer lugares maravilhosos, não tem preço!
Nos lugares em que passamos as opiniões sobre o Miguel foram as
mais controversas possíveis, tinham pessoas que ficavam deslumbradas, surpresas, outras se manifestando negativamente mas o mais importante é que,
com certeza, o que marcou esta Exploração foram as três gerações na estrada em suas
motos. Fato inesquecível por onde passamos.
Pessoas comentavam sobre seus pais quererem adquirir moto
com seus 55 anos de idade, achavam que não era mais a época, quando descobriam
sobre nossa história, 63, 59 e 58 anos de idade e a mais de 2.000km de
distância de nossos lares, ficavam espantados com tanta disposição e coragem.
Planejamento é fundamental para a viagem, locais por onde
passar evitando voltas desnecessárias, quanto rodar por dia, onde pousar,
pedágios (que hoje pesam consideravelmente em uma viagem), o que levar,
manutenção preventiva nas motos, possíveis peças de reposição, documentos das
motos e dos integrantes e uma reserva de dinheiro para os casos emergenciais.
Atenção especial deve ser dada aos limites de velocidade nas
rodovias a fim de evitar transtornos e correspondências indesejadas.
Equipamento de comunicação entre os integrantes do comboio é
essencial, facilita em muito decisões que devem ser tomadas de oportuno, pelo
menos entre o Ponteiro e o Ferrolho.
Baús traseiros ou laterais? Todos os dois possuem vantagens e desvantagens. O traseiro oferece menor resistência ao avanço porém eleva o centro de gravidade da moto e deixa a moto mais sensível a ventos laterais. Os baús laterais não sofrem com ventos laterais, deixam o centro de gravidade da moto mais baixo porém oferecem maior resistência ao avanço.
Baús traseiros ou laterais? Todos os dois possuem vantagens e desvantagens. O traseiro oferece menor resistência ao avanço porém eleva o centro de gravidade da moto e deixa a moto mais sensível a ventos laterais. Os baús laterais não sofrem com ventos laterais, deixam o centro de gravidade da moto mais baixo porém oferecem maior resistência ao avanço.
Fomos preparados para temperaturas negativas e chuva, não
ocorreu nenhuma das situações, mas se preciso fosse...
Aplicativos como o Relive, a Localização em Tempo Real e a criação de um Grupo do WhatsApp para acompanhar a viagem é de fundamental
importância para a segurança de quem está viajando e de observação para quem está em
casa no acompanhamento de seus entes queridos na empreitada.
Em se tratando de custos, o pedágio ficou por
aproximadamente R$ 120,00 por moto, hospedagem em trono de R$ 70,00 por pessoa,
e o combustível oscilou entre R$ 4,40 e R$ 3,60, quanto mais ao sul mais barato,
com consumo da Harley em 15,5Km/l, Ténéré 19Km/l e da BMW 20 km/l.
De garagem a garagem, minha moto rodou 4.560km.
De garagem a garagem, minha moto rodou 4.560km.
Agradeço, agradecemos, de coração todos os familiares e
amigos que nos acompanharam nesta Expedição, emanado bons fluidos e orações
para que tudo ocorresse da melhor forma possível, nosso muito
obrigado e até uma próxima.
PARABÉNS PARA VCS .
ResponderExcluirSENSACIONAL.
QUE VENHAM MUITOS PASSEIOS E HISTÓRIAS PELA FRENTE .
DEUS ABENÇOE TDS AI.
GRANDE ABÇ.
Lindo meu amigo a viagem a história tudo parabéns que deuD abençoe vcs muito fico muito feliz por vcs e qualquer outro passeio desse eu quero estar com vcs abraço maninho
ResponderExcluir